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Exército comemora 61 anos do CIGS, referência mundial na guerra na selva

Considerado um dos mais respeitados centros de formação militar do mundo, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) celebrou, no dia 6 de março61 anos de tradição e inovação no treinamento de combatentes especializados em operações na selva. A cerimônia, realizada em Manaus (AM), destacou o impacto do CIGS na preparação de tropas nacionais e internacionais, sua contribuição para missões da ONU e sua crescente importância na diplomacia militar.

O evento reuniu autoridades militares e civis, que prestigiaram a entrega do Diploma de Amigo do CIGS a personalidades e instituições que apoiam a missão do centro.

A trajetória do CIGS: 61 anos formando guerreiros de selva

Criado em 2 de março de 1964, pelo Decreto nº 53.649, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) teve como seu primeiro comandante o então Major de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, conhecido como “Teixeirão”, um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento do curso e da doutrina de guerra na selva.
As atividades do CIGS começaram em 1966, com a realização do primeiro Curso de Guerra na Selva. Em 1967, o centro foi transferido para sua sede definitiva no bairro de São Jorge, em Manaus (AM), onde expandiu suas operações e passou a oferecer treinamento para oficiais e sargentos do Exército.
Desde então, o CIGS tem consolidado sua reputação como um centro de excelência. Já formou 7.398 guerreiros de selva, incluindo 665 militares de mais de 40 países, tornando-se uma referência mundial no ensino de técnicas de combate e sobrevivência em ambiente de selva.

A cerimônia de aniversário e os homenageados

A cerimônia comemorativa foi presidida pelo Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, e contou com a presença de autoridades militares e civis. Durante o evento, foi entregue o Diploma de Amigo do CIGS, uma homenagem concedida a pessoas e instituições que contribuem para o sucesso da missão do centro.
O reconhecimento é um símbolo da integração do CIGS com a sociedade e com as Forças Armadas, destacando o apoio essencial recebido para a continuidade da sua missão de formar combatentes altamente preparados para enfrentar os desafios da guerra na selva.

A projeção internacional do CIGS e seu impacto global

Ao longo das últimas décadas, o CIGS ganhou projeção internacional, sendo reconhecido como um dos mais prestigiados centros de instrução em operações na selva. Esse reconhecimento levou a Marinha do Brasil a desdobrar equipes do CIGS para missões de treinamento e cooperação militar em diferentes países.
Um dos momentos mais marcantes dessa expansão ocorreu em 2019, quando uma equipe do CIGS foi enviada à Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Democrática do Congo (MONUSCO), onde forneceu treinamento especializado em combate na selva para tropas da ONU.
Além disso, o CIGS já enviou equipes móveis de treinamento para países como China, Senegal e Malawi, consolidando-se como uma referência mundial. Atualmente, um contingente de 11 militares brasileiros está na República da África do Sul, auxiliando na criação do primeiro curso de guerra na selva do país.
Com esse histórico de cooperação internacional, o CIGS não apenas fortalece a diplomacia militar brasileira, mas também contribui para o desenvolvimento de capacidades operacionais em países parceiros, mantendo sua posição como principal referência mundial em operações na selva.
Fonte: Defesa em Foco
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