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Exército Brasileiro Apreende R$ 143 Milhões em Materiais Ilegais na Fronteira da Amazônia no Primeiro Trimestre de 2025

O Exército Brasileiro anunciou nesta sexta-feira (18) que, somente nos primeiros três meses de 2025, foram realizadas apreensões de materiais ilícitos na faixa de fronteira da Amazônia que totalizam R$ 143,2 milhões.

Entre os itens apreendidos estão mais de 1,4 tonelada de skunk, 30 quilos de pasta base de cocaína, 33 dragas utilizadas em garimpos clandestinos, 42,4 toneladas de cassiterita (ouro negro), 33 armas de fogo de variados calibres, munições de uso restrito e 30 veículos, incluindo embarcações, quadriciclos e escavadeiras.

Esses materiais são ligados a atividades criminosas como garimpo ilegal, tráfico de drogas e armas, contrabando, extração ilegal de madeira e ocupação irregular em terras indígenas, com destaque para a Terra Yanomami — foco da Operação Catrimani.

De acordo com o Comando Militar da Amazônia (CMA), as apreensões são resultado da intensificação da presença militar em áreas estratégicas dos estados do Acre, Rondônia, Roraima e Amazonas, mobilizando mais de 4,2 mil militares, além de agentes de órgãos federais de segurança e da Força Nacional.

“Ao ampliar a atuação nos pontos críticos da Amazônia Ocidental, reafirmamos o compromisso com a defesa da soberania nacional, o combate aos crimes ambientais e a preservação da diversidade cultural e ambiental da região”, destacou o CMA.

Além das ações contra o crime transfronteiriço, a presença militar visa também a proteger o país diante das recentes tensões na fronteira com a Venezuela. Em dezembro de 2024, o Ministério da Defesa prorrogou, por tempo indeterminado, o emprego das Forças Armadas na Terra Indígena Yanomami, reforçando a vigilância em uma área sensível.

Em março deste ano, o Comandante Militar da Amazônia, general Costa Neves, revelou que tropas brasileiras estavam prontas para agir após a realização do exercício militar Escudo Bolivariano, que resultou na incursão de tropas venezuelanas em território brasileiro em Roraima — situação posteriormente atribuída a um mal-entendido e formalmente esclarecida pelo governo venezuelano.

“Nossas tropas estão bem preparadas, equipadas com radares e sistemas de guerra eletrônica, prontas para garantir a soberania do país”, afirmou o general.

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