No dia seis de setembro começa o Festival Internacional de Folclore na cidade de Nova Prata-RS, onde participam dançarinos de todos os lugares do mundo. Entrevistamos a Cláudia Briani Antoniolli Lenz, que é médica veterinária, figurinista e dançarina (aposentada) do Bailado.
Quais os tipos de danças encontramos no festival?
…”Danças folclóricas de todas as etnias.”…
Quais as idades dos participantes?
…”Temos grupos de estrangeiros de jovens a adultos e os grupos locais de todas as idades.”…
O que você faz atualmente no Bailado e como são os ensaios?
…”Eu fui dançarina por muitos anos, dancei ano passado nos 30 anos do Bailado e agora sou figurinista e voluntária. Os ensaios são uma vez por semana do pré-bailadinho, bailadinho, bailado maior e mães do bailado e o bailado adulto ensaia nos finais de semana.”…
Quais são as perspectivas do festival para esse ano de 2023?
…”Esperamos que o festival seja um sucesso, pois estamos trabalhando muito para isso. Ganhamos por três anos consecutivos o melhor Festival Internacional de Folclore do Mundo, pela FIDAF. Buscamos sempre trazer com muito amor o melhor para o nosso público e nossa maravilhosa cidade.”…
Como foi o início do “Bailado” em Nova Prata?
…”No ano de 1994 fomos para a Praia Grande, estávamos sentados em um lugar, e o Marcelo disse:”um dia vamos fazer um festival de folclore em Nova Prata”, eu falei pra ele que não era viável porque em São Paulo a infraestrutura era enorme, com ônibus, alojamentos, alimentação e eu não conseguia visualizar tudo isso aqui na nossa cidade, com o passar dos anos ele amadureceu a idéia e fomos em vários festivais com o Bailado, na Argentina, Praia Grande, Paraguai, Itália, Rússia e depois tivemos o festival aqui, durante esses anos foi uma escola para nós. A grande idéia do festival em Nova Prata é trazer um pouquinho do mundo para as pessoas daqui. Participando dos festivais nós tivemos acesso a um pouquinho desse mundo imenso, durante os festivais tínhamos contatos com lugares e pessoas diferentes, cultura e regiões, e era um ambiente onde tudo funcionava, as pessoas se davam bem e apesar das diferenças, a única coisa que importava naquele momento era o folclore, as danças e celebrar as diversas culturas. O festival, é trazer um pouco do mundo para a cidade de Nova Prata, para que as pessoas pudessem sentir e vivenciar o que a gente passava nos festivais.”…
Escritora
