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Conversamos com o psicólogo Caio Gomes a respeito da Nomofobia e o uso do celular nas escolas

Nomofobia é a nova palavra incorporada ao vocabulário ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) pela Academia Brasileira de Letras (ABL), o termo reflete uma realidade contemporânea, onde a dependência tecnológica se tornou parte do cotidiano.

Descreve o medo patológico de ficar sem acesso ao telefone celular ou a dispositivos eletrônicos similares, como tablets e computadores.

A palavra é derivada do inglês nomophobia, uma combunação de “no mobile” (sem celuar) e “phobia” (medo) e se tornou relevante devido ao uso intensivo desses dispositivos no cotidiano.

CAIO C. GOMES – Santa Maria – RS

Psicólogo clínico Mestre em Saúde Mental e Doutor em Poíticas Sociais

Qual sua opinião sobre a proibição do uso do celular nas escolas?

…”Sobre a proibição ou banimento do uso do celular na escola é um desafio recente. Ainda permeado por incertezas e requer investigação interdisciplinar ou multidisciplinar. É provável que isto esteja ocorrendo e por isso uma postura abrupta, quem sabe com a finalidade de “zerar” o fenômeno e a partir deste ponto realizar intervenções controladas e observar as repostas obtidas.

Entendo que o retorno pedagógico do celular aos processos educacionais vai evoluir incluindo a capacitação de professores. Com isso os professores poderão ser mais valorizados e ocupar o lugar de formadores de cidadãos para a sociedade futura, que se esboça neste momento.”…

Qual sua opinião sobre a Nomofobia?

…”A Nomofobia que vem a ser medo irracional ou ansiedade de ficar sem o celular ou sem acesso à tecnologia móvel, como falta de sinal, bateria ou internet, parece refletir a formação de pessoa jovens, embora não sejam as únicas acometidas, está cada vez mais presente em nossa sociedade digital e pode gerar desconforto emocional, estresse e dificuldades de convivência cotidiana ao ponto de prejudicar a saúde mental de algumas pessoas.

Considerando a brevidade do tempo do uso deste aparelho e como está cada vez mais complexo, respondendo a várias necessidades desperta a curiosidade de domina-lo para obter as suas funções e conhecimentos. Vinculando a pessoa às suas ofertas causa prazer e desperta algo parecido com a identificação primária, com o objeto responsável por sua sobrevivência.

Um vínculo muito forte que se impõe entre a pessoa e o contexto, por meio deste aparelho.”…

Escritora

Márcia Ximenes Nunes

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