Como parte das ações de limpeza da área urbana da cidade, a Prefeitura de Manaus atua com uma balsa coletora de lixo, que também atende as comunidades ribeirinhas. Coordenada pela Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), a balsa fica atracada no porto do São Raimundo, zona Oeste, e todas as quintas-feiras recolhe os resíduos sólidos das comunidades. Só no primeiro semestre de 2020, foram coletadas 227 toneladas de resíduos nas comunidades.
O subsecretário operacional de Limpeza Urbana, José Rebouças, afirma que as equipes realizam o trabalho toda semana, recolhendo 7,5 toneladas de lixo, aproximadamente, por ação. “É de extrema importância essa coleta que fazemos de forma semanal, para manter esses ambientes limpos, pré-requisito determinado pelo prefeito Arthur Virgílio Neto. Além das coletas, nos esforçamos para que as comunidades façam o descarte correto do lixo e contribuam com nosso trabalho, que é dever de todos”, ressaltou, destacando que muitas dessas comunidades têm o acesso de turistas.
Para a comerciante Maria Helena Araújo, 62, mesmo com o esforço da Secretaria de Limpeza e dos agentes públicos, a população precisa fazer sua parte. “Aqui na praia da Lua a movimentação é grande, normalmente as pessoas acampam aqui. Muitos banhistas separam os lixos e descartam de forma correta, mas ainda existem aqueles que não se preocupam com a limpeza da praia”, comentou a autônoma.
Ao todo são 13 pontos de coleta entre praias e comunidades, incluindo as comunidades Jatuarana (Puraquequara), Bela Vista do Jaraqui, situada no Lago do Jaraqui (55 km de Manaus), Colônia Central (região do Tupé), São João do Tupé (RDS do Tupé, a 25 km de Manaus), Agrovila (à margem direita do Tarumã-Mirim), São Sebastião (Tarumã-Mirim); Julião e Ebenezer (RSD Tupé), Livramento (Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé), Nova Esperança (APA Tarumã-Ponta Negra), às margens do igarapé do Tiu), Agrícola da Paz (ramal do Pau-Rosa, na BR-174, Nossa Senhora de Fátima (Tarumã Mirim) e Vila Nova (próximo ao Ceasa), contando com as praias da Lua e do Tupé.
Além dessas, a Prefeitura também atende uma vez ao mês a comunidade do Jaraqui, que fica a mais de quatro horas de balsa da área urbana.
Garis Comunitários
Importante na coleta de lixo nessas áreas, o projeto Garis Comunitários teve início em 2005 com apenas dois garis, um na comunidade Nossa Senhora de Fátima e outro na comunidade do Livramento. Em 2013, no início da gestão do prefeito Arthur, o projeto ganhou força e em 2016 todas as comunidades sob gestão municipal já contavam com um gari. Atualmente, o projeto conta com 12 garis comunitários e a cada trimestre mutirões de limpezas são feitos nas comunidades.
Para o gari comunitário Ronildo da Silva Farias, 39, que trabalha há quatro anos na função, atendendo a comunidade Nossa Senhora de Fátima e Comunidade do Abelha, é gratificante fazer parte de uma equipe que protege a vida, a fauna e a flora da região amazônica. “Eu me sinto uma parte muito importante da equipe que ajuda a preservar o meio ambiente. Aqui, na minha comunidade, e em todas as outras que eu passo, tento conscientizar a todos sobre a importância da preservação da Amazônia e do nosso planeta. Sem esse nosso trabalho com certeza não teríamos comunidade limpas como temos hoje”, comentou.
Texto: Secretaria Municipal de Comunicação
Fotos: Altemar Alcântara / Semcom