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Casa Branca rompe com OMS e mira na China

O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, não aceita que a América não tenha sido informada em detalhes, com antecedência, sobre os efeitos devastadores do Covid-19

Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump
O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, rompeu com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele, é totalmente contra a forma como a instituição conduz a crise da pandemia do Coronavirus. A Casa Branca não aceita que a América não tenha sido informada em detalhes, com antecedência, sobre os efeitos devastadores do vírus, ainda quando havia tempo de montar as defesas contra o ataque global da pandemia, no estágio inicial da China, no núcleo de Wuhan, onde tudo começou.
 
Com mais de 104 mil mortes e superando 1,7 milhão de contágios, os EUA e depois o Brasil, são o centro da devastadora pandemia que no mundo já ceifou mais de 364 mil vidas. A OMS vai entrar em colapso financeiro se o dinheiro do Tesouro americano deixar de aportar em seus cofres, salvo que os demais países topem bancá-la.
 
Esse cenário de total desconfiança do governo americano com a OMS, é mais um capítulo da guerra fria existente entre China e os EUA, pela hegemonia e influência na economia mundial. Belicamente, não resta dúvidas que os EUA permanecem como número 1 do planeta, com seu arsenal de armas atômicas e a frota de Porta Aviões, fica difícil para os chineses chegarem à liderança geopolítica militar estratégica global.
 
Mas, financeiramente, mesmo que não cheguem próximo dos 21 trilhões de dólares do Produto Interno Bruto (PIB) americano; o PIB chinês é de 14 trilhões de dólares, o Império do Meio asiático tem ‘bala na agulha’ para brigar, disso também não há dúvidas. Mas Trump traçou uma linha clara de combate aos chineses em todos os flancos a ‘ferro e a fogo’, independente das consequências nas Bolsa de Valores do mundo.
 
Os EUA declararam guerra de bastidores e querem levar à lona o gigante da Ásia, mas o ‘dragão’ também tem suas armas, dentre elas os mísseis balísticos transcontinentais biológicos como o Coronavirus, como tentam provar os órgãos de inteligência americanos, que não vão sossegar enquanto a China não der explicações aceitáveis sobre a origem da pandemia (os americanos sustentam que ela surgiu fruto do descuido de um laboratório do governo chinês, que teria deixado vazar à população local o mortal vírus). 
 
Trump que destruir o poder chinês, começando por uma mega indenização pelo mal causado pelo Coronavirus. Os americanos falam, inicialmente, em algo próximo a 200 bilhões de dólares; mas a conta deverá ser maior que a ‘Muralha da China’, e pode evoluir ao trilhão de dólares. 

As mortes em solo americano deixam um rastro amargo na boca de milhares de famílias que votam e Washington sabe disso. Romper com a OMS, é o primeiro passo para neutralizar quem defende o modelo chinês de combate à pandemia. Trump também mira na reeleição, nada mais palatável do que uma guerra contra os chineses, mesmo que seja de palavras e cortes no orçamento da mais importante organização global de saúde, a OMS.

Texto: ANTONIO XIMENES/DIRETOR DE REDAÇÃO

Fotos: Reprodução

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