É Mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade e terá entre suas prioridades, a partir da segunda-feira 25 de maio, a reestruturação da superintendência para funcionar 100% e alavancar a cultura da pesca e da piscicultura no Amazonas
Carlos Roberto Viana Pinto assumiu a liderança da superintendência regional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e na segunda feira 25 de maio começa a administrar, no lugar de Guilherme Pessoa. Ele é mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Possui graduação em Engenharia de pesca pela UFAM (2006), e é Técnico Agrícola com habilitação em recursos Pesqueiros e Aquicolas pela Escola Agrotecnica Federal de Manaus.
Pinto foi indicado para o cargo por Valdenir Falcão, presidente da Federação dos Pescadores do Estado do Amazonas e Roraima (FAPESCA) durante uma assessoria que ele administrava.
Explicou que logo após várias reuniões e avaliações no organismo sua prioridade é a reestruturação do MAPA no Amazonas para que possa funcionar á plena carga. “Temos falta de funcionários em todo os setores, agora mesmo na aquicultura e pesca estou sem ninguém. É muito difícil conseguir um concurso neste momento. Então vamos trazer funcionários de outras instituições para poder funcionar”.
Pinto é servidor publico estadual do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM) e está à disposição no Sindicato dos Trabalhadores Públicos nos Setores Agropecuário, Florestal, Pesqueiro e do Meio Ambiente do Estado do Amazonas (SINTRASPA). Ele exerce o cargo de Diretor Financeiro (2020-2023). Por conta disso, ele afirma “tenho muita articulação”.
Outras das prioridades do novo superintendente é “alavancar de alguma forma a questão da pesca/piscicultura”, área na qual tem uma grande experiência. Segundo seu currículo, tem conhecimentos na área de recursos pesqueiros e aquicolas, com ênfase em manejo de recursos naturais e aquicultura, atuando principalmente nos temas: Manejo, Acordos de Pesca, Permacultura e Agroecologia, Sustentabilidade, Conferências e organização de eventos, Aquicultura (com ênfase em piscicultura de pirarucu e cultivo de quelônios), Aquarismo e Peixes Ornamentais, Populações Tradicionais, Ética e Cidadania, Herpetologia (com ênfase em rãs e Jacarés), Tecnologia do Pescado, Assistência Técnica e Extensão Rural, Educação Ambiental e Globalização.
Contou que estava escrevendo sobre os 100 anos da Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA), e a importância da pesca artesanal para o Brasil, principalmente para o Amazonas.
Desafios
Guilherme Pessoa, que deixou o cargo de superintendente regional do MAPA, disse que o Amazonas tem vocação para o desenvolvimento regional, com suas peculiaridades da floresta amazônica.
No entanto, para que o crescimento, seja continuado e sustentado, é necessário investimento em infraestrutura, logística, telecomunicações e introdução de tecnologias para aumento da produtividade, sanidade dos rebanhos e lavouras, pós-colheita dos produtos.
Texto: Dulce Maria Rodriguez
Fotos: Archivo