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Cães passaram a ficar mais agitados e ansiosos pela falta de atividade física nessa pandemia

Estabelecer uma rotina, escolher a melhor alimentação, levar ao veterinário, dar carinho, colocar limites e brincar com eles são os hábitos para uma relação feliz entre humanos e cães disse, a Personal Pet Cinthia Alves de Oliveira

Com a medida de isolamento social pelo coronavirus, os cães também sofreram. As adaptações e a criação de novas rotinas, foram necessárias para que os cães pudessem padecer menos com os impactos dessa pandemia.

A Personal Pet Cinthia Alves de Oliveira (37) explicou que alguns tutores perceberam que seus cães passaram a ficar mais agitados e ansiosos. Muitos cães tinham uma rotina diária de passeios, idas a parques ou creches, onde era possível um gasto maior de energia do que quando estão em casa.

Mas com a pandemia e a medida de isolamento social o gasto de energia ficou restrito a brincadeiras em casa e as aulas de adestramento que ajudam que os cães tenham um gasto maior de energia mental e física.

Segundo Cinthia, profissional com 5 anos de experiência atuando na área, o enriquecimento ambiental também tem ajudado bastante para o gasto de energia dos cães em casa.

A Personal Pet Cinthia Alves de Oliveira , proprietaria da Educa Cão, Adestramento Animal

Por  exemplo “Ao criar dificuldades ao se alimentar, com o oferecimento da comida do cão em brinquedos interativos, se faz com que ele passe mais tempo se alimentando, o que ajuda no gasto de energia”.

Outras alternativas são os brinquedos de roer, como ossos, brinquedos de nylon duros, também fazem com que eles se distraiam sozinhos e gastem energia roendo.

Alguns cães ficaram muito ansiosos pela falta de atividade física. Contou que a ansiedade nos cães pode se manifestar através de destruição de moveis em casa, latidos excessivos, comportamentos compulsivos: lambeduras nas patas e repetição de comportamentos como correr atrás do rabo.

Para  diminuir a ansiedade ela fez a recomendação de  criar estratégias para a minimizar os efeitos e ter um cão mais tranquilo em casa e tutores mais felizes com os comportamentos deles .

Humanos e cães felizes é bom negocio

O mercado pet brasileiro vem mostrando sua força através de um expressivo crescimento ano a ano, tanto que em 2019 o Brasil subiu mais uma posição no mercado global de produtos pet, estando agora no segundo lugar em faturamento. O País possui 6,4% de participação, ultrapassando, pela primeira vez, o Reino Unido (6,1%). Em primeiro lugar está os Estados Unidos, com 50%.

Para se ter uma ideia, a última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que analisou as populações de animais nos lares brasileiros, em 2013, mostrou que 44,3% dos domicílios no Brasil possuíam pelo menos um cachorro, o equivalente a 28,9 milhões de lares.

Karluis Rodriguez e Bruno, sempre juntos

Vindo para o cenário atual, esse número mais que dobrou. De acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB), atualmente já são mais de 132 milhões de pets. E se crescem os pets, crescem os donos cada vez mais entusiasmados para darem mais qualidade de vida e mimos aos bichinhos. A expectativa de faturamento para o setor em 2020 é de R$ 40 bilhões.

Todo esse sucesso pode ser explicado pelas mudanças no estilo de vida da sociedade. O crescimento de lares com apenas uma pessoa, menos filhos ou a escolha de tê-los mais tarde, fez com que a companhia dos pets seja cada vez mais comum, e o tratamento como membros da família, também. Por isso, a procura por produtos que aumentem ainda mais essa conexão disparou nos últimos anos.

 “O tratamento do animal como membro da família impulsiona o crescimento do mercado em volume e, de forma mais acelerada, em faturamento à medida que os consumidores elegem produtos premium e investem mais na saúde e bem-estar do animal”, explica Caroline Kurzwell, analista da Euromonitor.”

Nesse sentido, a Personal Pet Cinthia disse que estabelecer uma rotina de cuidados com o cão é a melhor forma de se ter em casa um cão feliz e saudável. Escolher a melhor alimentação, levar regularmente ao veterinário, dar muito carinho, estabelecer limites, brincar com eles e oferecer estímulos, são os melhores hábitos que podem ser indicados para uma  relação  feliz entre humanos e cães.

Bruno fica no aguardo de seu dono Karluis Rodriguez para brincar com ele

Como iniciar o adestramento

A partir de 50 dias de vida já é possível iniciar o adestramento. Os cães aprendem em qualquer idade. Porém, quanto mais jovem, mais facilidade eles terão.

“O interessante de iniciar os treinos precocemente é que posso orientar os tutores quanto a socialização dos pets com pessoas e outros animais e a evitar traumas  como o medo de fogos de artifícios, por exemplo, já que ambos ocorrem nos primeiros meses de vida”, disse.

O adestramento acontece em parceria com os donos no domicílio. Os cães aprendem por repetição. Com isso, o tempo varia muito. Depende do próprio cão e da dedicação dos donos em reproduzir o que eu ensino nas aulas.

Com dedicação e paciência é possível ver resultados significativos com 4 a 5 meses de aulas.

A rotina do adestramento

Cinthia relatou que na rotina do adestramento dos cães ela trabalha toda a parte comportamental. “Adestramento básico, para conseguir obedecer a comandos e limites, correção de comportamentos indesejados, como agressividade, socialização, ansiedade de separação, necessidades (cocô e xixi) fora do local, dentre outros”.

As aulas de adestramento são realizadas de uma a duas vezes na semana, com duração de 40 minutos, sendo realizadas no próprio ambiente do cão.

As aulas são em parceria com os donos, pois eles precisam aprender a realizar os comandos com o cão, para que o treino também ocorra nos dias em que o adestrador não está presente.

Os cães aprendem por repetição, por isso precisam ser estimulados diariamente. Toda a família pode ser envolvida no adestramento. Isso deixará a interação com o cão muito mais saudável e trará uma ligação muito maior cão/tutor.

Importância dos cães para as crianças

Ter um cãozinho dentro de casa é ótimo para o desenvolvimento mental e para a saúde das crianças. Cães ajudam no adiantamento de responsabilidades, habilidades sociais e a lidar melhor com as emoções.

Muitos estudos mostram que o convívio desde cedo das crianças com os pets, ajudam muito na melhora e na proteção da saúde delas, deixando o sistema imunológico fortalecido e evitando doenças crônicas respiratórias, e que, principalmente em tempos de COVID, é ótimo para saúde dos nossos pequenos e de toda a família.

Lembrando que esse convívio deve ser supervisionado pelos pais, pois dependendo da idade da criança (elas não têm noção de força), elas podem machucar e causar traumas nos pets.

 

CONTATO:

Cinthia Alves de Oliveira

Personal Pet

Telefone: (92) 991852005

Instagram: @adestramentomanaus.cinthia

Texto: Dulce Maria Rodriguez

Fotos: Cinthia Alves de Oliveira e reprodução

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