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Brasil busca alternativas às tarifas dos EUA sobre aço e alumínio

O governo brasileiro está considerando reduzir o imposto de importação sobre o etanol norte-americano, visando convencer os Estados Unidos a isentar o Brasil da tarifa de 25% recentemente imposta sobre as importações de aço e alumínio. Essa estratégia também busca conter a inflação interna, já que a redução no custo do etanol pode baratear o combustível no mercado doméstico.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou em 10 de fevereiro de 2025 um aumento significativo nas tarifas sobre as importações de aço e alumínio, elevando-as para 25% e eliminando exceções anteriores. Essa medida visa apoiar as indústrias norte-americanas desses setores, mas tem potencial para desencadear uma guerra comercial mais ampla.

Em resposta, o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, propôs diálogo com os EUA e sugeriu a adoção de cotas como alternativa às tarifas. Alckmin enfatizou que os EUA mantêm um superávit comercial com o Brasil, indicando que o país não é o problema nas relações comerciais.

Além disso, o ministro de Energia e Mineração do Brasil, Alexandre Silveira, classificou como “injusta” a possibilidade de os EUA imporem tarifas sobre o etanol brasileiro. Ele ressaltou que, para haver reciprocidade, os EUA deveriam eliminar suas tarifas sobre o açúcar brasileiro.

A redução do imposto de importação sobre o etanol norte-americano poderia tornar o combustível mais barato no Brasil, contribuindo para a redução da inflação. No entanto, essa medida pode prejudicar a competitividade do setor de etanol brasileiro, que enfrentaria maior concorrência dos produtos importados.

Texto: Beatriz Costa

Foto: Reprodução/Internet

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