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Bolsonaro fará carta em resposta a investidores estrangeiros pelo desmatamento no Amazonas

At the end of the undercurrent Fire Season in the Amazon, Greenpeace registered the destruction left by forest fires, in a region between the states of Amazonas, Acre and Rondônia, in Brazil. Even with the acknowledge that the conservation of socio-biodiversity is essential to world climate, the Amazon presents areas of ashes and still living flames. Forest fires threatens people, animals and expands greenhouse gas emissions. Regardless of the overall decrease of heat focus of 2018, the most critical states in the country presented more fires fires. Ao final da temporada de fogo na Amazônia, o Greenpeace esteve em campo para registrar o estrago deixado pelas queimadas, na região entre os estados do Amazonas, Acre e Rondônia Mesmo com sua reconhecida importância para conservação da sociobiodiversidade e do clima no mundo todo, a Amazônia ainda possui focos ativos de incêndio e áreas de cinzas. O fogo oferece risco às pessoas e aos animais e contribui para engordar as emissões de gases do efeito estufa. Em 2018, apesar da tendência geral de queda no número de focos de calor na Amazônia Legal, estados críticos em desmatamento registraram mais fogo.

Documento assinado por 30 investidores estrangeiros pede reunião com embaixadores do Brasil para discutir a condução do governo sobre o meio ambiente com à advertência  do que é provável que os títulos soberanos brasileiros sejam considerados de alto risco se o desmatamento continuar

O presidente Jair Bolsonaro decidiu enviar uma carta em resposta direta aos investidores estrangeiros sobre as políticas de meio ambiente do país. A decisão acontece após um grupo de 30 bancos internacionais solicitar uma reunião com embaixadores do Brasil para discutir a condução do governo sobre o meio ambiente.

Os ministérios do Meio Ambiente, Agricultura, Defesa, Justiça e Itamaraty já se reuniram para levantar dados e, a partir dessas informações, consolidar uma carta de resposta aos investidores. Uma reunião está prevista para a próxima semana, para que cada ministério apresente suas informações sobre o assunto. Na semana seguinte, um posicionamento oficial será encaminhado aos fundos internacionais.

Há duas semanas, uma carta assinada por instituições financeiras que gerenciam mais de US$ 3,7 trilhões em ativos foi entregue ao governo Bolsonaro. No documento, os bancos afirmaram que o governo brasileiro precisa frear o desmatamento na Amazônia, sob risco de alimentar ‘uma incerteza generalizada sobre as condições para investir ou fornecer serviços financeiros ao Brasil’.

“Como instituições financeiras, que têm o dever fiduciário de agir no melhor interesse de longo prazo de nossos beneficiários, reconhecemos o papel crucial que as florestas tropicais desempenham no combate às mudanças climáticas, protegendo a biodiversidade e assegurando serviços ecossistêmicos”, afirmaram as instituições na carta que inclui, entre seus signatários, o Legal & General Investment Management e a Sumitomo Mitsui Trust Asset Management.

Os bancos foram ainda mais diretos e declararam que ‘é provável que os títulos soberanos brasileiros sejam considerados de alto risco se o desmatamento continuar’. Os fundos afirmaram que estão ‘preocupados com o fato de as empresas expostas a desmatamento potencial em suas operações e cadeias de suprimentos no Brasil enfrentarem uma dificuldade crescente de acessar os mercados internacionais’.

Resposta do Brasil

A resposta brasileira à carta já foi discutida esta semana entre os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, da Agricultura, Tereza Cristina, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O governo pretende demonstrar que não estaria parado no combate ao desmatamento e que tem agido para conter a derrubada da floresta. A avaliação da cúpula do governo é de que há falta de entendimento e de informação sobre o assunto e as ações que estão em andamento.

Nesta quinta-feira, 2, em encontro da cúpula do Mercosul, o presidente Bolsonaro afirmou que buscará um esforço para desfazer opiniões distorcidas sobre a política ambiental do Brasil no exterior. “Nosso governo dará prosseguimento ao diálogo com diferentes interlocutores para desfazer opiniões distorcidas sobre o Brasil e expor as ações que temos tomado em favor da proteção da floresta amazônica e do bem estar das populações indígena”, disse Bolsonaro no encontro, por videoconferência.

Texto com informação do Canal Rural

Fotos: Reprodução

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