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Bolsonaro diz que Forças Armadas garantem a liberdade ao promover oficiais

Na cerimônia realizada no dia 6 de agosto em Brasília, treze novos generais do Exército receberam a medalha da Ordem do Mérito Militar por serviços prestados

O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã desta 5ª feira (6.ago.2020), em Brasília, de uma cerimônia de promoção de oficiais-generais das Forças Armadas. Na solenidade, enalteceu o papel dos militares, afirmando que estes garantiriam não apenas a lei e da ordem, mas também a liberdade da população.

“Quis o destino que eu hoje fosse presidente. Me honra grandemente participar de 1 evento como esse. O que o povo sempre teve das Forças Armadas, além da garantia da lei e da ordem, é a garantia da sua liberdade. Esse é 1 bem maior que interessa a todos nós. E nessa corrente, o grande elo são as Forças Armadas. Por isso a confiança nessa instituição e minha tranquilidade em conduzir o país ao destino que todos nós queremos”, disse.

Bolsonaro assistiu à cerimônia ao lado dos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e do comandante do Exército, general Edson Pujol.

Bolsonaro, que vem experimentando alta em sua aprovação como presidente, acrescentou: “Isso tudo passa pela decisão e pelas medidas que os senhores têm a tomar diante deste tempo que participarão como oficiais generais da ativa do nosso Exército”.

A fala vem 1 dia depois de a revista Piauí publicar reportagem afirmando que o presidente quase decidiu intervir no STF (Supremo Tribunal Federal) por meio das Forças Armadas.

De acordo com a publicação, Bolsonaro ficou furioso ao ser informado que o ministro Celso de Mello consultou a PGR (Procuradoria Geral da República) para saber se deveria ou não mandar apreender o celular do presidente e do seu filho Carlos.

Tratava-se, no entanto, de 1 procedimento de praxe, conforme destacou reportagem do Poder360. A PGR precisa ser ouvida num eventual procedimento como esse. Em sua manifestação, o órgão rejeitou a hipótese.

Segundo a reportagem da Piauí, “Bolsonaro queria mandar tropas para o Supremo porque os magistrados, na sua opinião, estavam passando dos limites em suas decisões e achincalhando sua autoridade. Na sua cabeça, ao chegar no STF, os militares destituiriam os atuais 11 ministros”.

Texto com informação de Poder 360

Fotos e vídeo: Divulgação

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