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Avança trabalho do grupo que estuda mudanças no sistema nacional de pesquisa agropecuária

O Grupo de Estudos Avançados de Aprimoramento do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (GEAA) se reuniu nesta quarta-feira (12) em São Paulo para consolidar os resultados da etapa inicial do trabalho. Criado por portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 15 de março, os seis profissionais selecionados pela experiência comprovada e notório conhecimento na área têm 90 dias para apresentar a proposta ao ministro Carlos Fávaro. Mediante justificativa, o prazo poderá ser prorrogado por mais 90 dias.

De acordo com os integrantes, o grupo iniciou seus trabalhos pela avaliação do modelo de gestão da Embrapa, como sugestão de medidas de reestruturação do modelo institucional vigente. “A premissa deste grupo é de que, apesar de ser uma etapa que poderia ser considerada posterior à estratégia, trata-se de um pré-requisito para a implementação das mudanças necessárias”, explicou o pesquisador Silvio Crestana, ex-presidente da empresa e um dos integrantes do colegiado.

Ainda segundo os participantes, nesta etapa do trabalho foram consultadas lideranças da Embrapa e foram mapeadas as convergências e as principais questões relacionadas com o modelo de gestão, com vistas a um diagnóstico abrangente.

A reunião ocorreu na Fundação Getúlio Vargas e teve a participação de Crestana, Ana Célia Castro, diretora da Escola Brasileira de Altos Estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e presidente do FGV Agro; Luís Carlos Guedes Pinto, ex-ministro da Agricultura; e Pedro Camargo Neto, produtor rural e ex-secretário de Produção e Comércio do Ministério da Agricultura.

De acordo com o ministro Fávaro, o grupo vai debater novas tecnologias para indicar à nova diretoria da Embrapa e ao governo Lula caminhos para que a Embrapa se modernize, seja mais ágil, mais eficiente e continue cumprindo seu papel de vanguarda. 

“A Embrapa completa 50 anos em 2023 e é muito importante olharmos os próximos 50 anos: o que estaremos produzindo e de que forma estaremos produzindo e qual o papel da Embrapa para que isso aconteça com mais eficiência e o Brasil continue sendo esse grande líder mundial na produção de alimentos”, destaca o ministro. 

O SNPA foi instituído em 1992 e é formado pela Embrapa, pelas Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária – Oepas, por universidades e institutos de pesquisa de âmbito federal ou estadual, além de outras organizações públicas e privadas.

Foto: Ana Maio – SFA/SP

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