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Antigamente era comum a flor de copo-de-leite estar nos jardins de nossas casas e nas ruas pertos de córregos

 

 Quando éramos crianças, na nossa linda infância, na maioria das casas tinham copo-de-leite plantado nos seus jardins, essa flor sempre foi linda, delicada, com pétalas aveludadas e exóticas, nas ruas também encontrávamos a flor e em beiras de córregos e riachos.

Seu nome popular é devido ao seu formato que lembra um copo. Uma espécie popular e bastante utilizada para decorar ambientes.

Sua flor é mais conhecida na cor branca, mas existe  outros tipos de tons diferentes.

O copo-de-leite significa paz e tranqüilidade, e sua presença em casa trás felicidade e prosperidade. Flor muito usada  na ornamentação de casamentos e buquês de noivas, pois representa a pureza e a santidade na união matrimonial.

                                                                                                                                                        

                                                                                                                                                        

Seu cultivo pode ser feito em canteiros, jardins ou em vasos.

Conhecida  também como jarro ou boca de jarro, originária da África do Sul, em lugares com abundância de água, forma grandes extensões em deltas de rios, nas margens de lagos e outros lugares com muita água. Precisamos ter muito cuidado porque a planta é tóxica, devido à presença de oxalato de cálcio, que se encontra em forma de cristais pontiagudos, portanto a planta não pode ser ingerida e nem ter contato com as mucosas. Todas as partes da planta são consideradas tóxicas, por isso é fundamental evitar contato sem proteção.

Também é conhecida com o nome de “cala”, designada por calla-aethiopica por Lineu, tem a sua origem no vocabulário grego clássico, que significa belo. A mesma raiz etimológica está nos nomes da mitologia grega dados à ninfa Calisto e à musa da poesia e da sabedoria Calíope.

A flor foi usada como símbolo da imortalidade, de tal forma que as variedades brancas foram consideradas durante muito tempo como a “flor dos mortos”

                                                                                                            

 

Escritora

Márcia Ximenes Nunes Chaiben

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