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Amazônia tem maior número de queimadas desde 2005, diz Inpe

Nuvens de fumaça durante um incêndio em uma área da floresta amazônica perto de Humaitá, Estado do Amazonas, Brasil, Brasil 17 de agosto de 2019.

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou 22.634 focos de queimadas na Amazônia do começo do ano até domingo (28.jul.2024). Este é o maior registro para o período desde 2005.

Houve um aumento de 77% ante os 7 primeiros meses de 2023, quando o Brasil registrou 12.776 queimadas no bioma. Os dados são do programa BDQueimadas do Inpe.

A ONG (Organização Não Governamental) Greenpeace diz que as mudanças climáticas e o El Niño contribuíram para o aumento neste ano.  “Acabamos de passar pelo ano mais quente já registrado nos últimos 100 mil anos e em junho completamos 13 meses consecutivos de temperaturas recordes mensalmente. Quanto maior a temperatura, mais vulnerável a floresta e mais sujeita a queimadas ela está”, disse Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil.

Batista disse que a melhor forma de combater as queimadas é “evitar que ele comece, pois, uma vez começado, ele se alastra e forma grandes queimadas”.

Para alcançar este objetivo é preciso “atuar fortemente na prevenção, no manejo integrado do fogo e criar verdadeiros batalhões de combate a queimadas e incêndios de biomas naturais que sejam estruturados, bem pagos e equipados para esse combate”.

LULA NÃO MENCIONA QUEIMADAS EM PRONUNCIAMENTO

Os dados foram divulgados 1 dia após o pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista afirmou que a “proteção do meio ambiente voltou a ser prioridade” e que seu governo reduziu “em 52% o desmatamento na Amazônia”.

No entanto, Lula não falou sobre os incêndios nos biomas brasileiros. As queimadas também são recorde no Pantanal, de acordo com dados do Inpe. O bioma registrou o mês de junho com o maior número de focos de incêndio da série histórica, com 489 alertas – uma alta de 1.037% em comparação ao ano anterior.

Fonte: Poder 360

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