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Amazonas recebe primeiro recurso do crédito de carbono em março

Na última quinta-feira (1º/2), o governador Wilson Lima (União Brasil) revelou que o Amazonas começará a receber os primeiros recursos provenientes do mercado de crédito de carbono durante a solenidade de abertura dos trabalhos legislativos da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).

“Finalmente o Estado do Amazonas vai começar a receber os primeiros recursos oriundos do crédito de carbono. Nós estamos aprovando agora, no mês de fevereiro, um projeto na ordem de R$ 200 milhões, sendo que R$ 50 milhões, que é um sinal dessa compra de crédito de carbono, estarão na conta do Estado em março”, declarou Wilson.

Essa abordagem busca não apenas compensar as emissões de carbono, mas também promover práticas sustentáveis e ações de preservação ambiental em uma região crítica como a Amazônia. Vale a pena acompanhar como esses recursos serão efetivamente utilizados e os resultados alcançados ao longo do tempo.

Os recursos serão utilizados:

  • Benefícios na comunidade local: A destinação de 50% dos recursos para investimentos na comunidade onde o projeto de crédito de carbono está sendo desenvolvido é uma abordagem que visa garantir que as populações locais se beneficiem diretamente das atividades relacionadas à redução das emissões de carbono. Isso pode incluir melhorias na infraestrutura, acesso a serviços básicos, educação e outros benefícios sociais.

 

  • Fundo de Mudanças Climáticas: A alocação de 50% dos recursos para o Fundo de Mudanças Climáticas é uma medida importante para combater as causas e os impactos das mudanças climáticas. O fortalecimento da biodiversidade, o combate a incêndios e desmatamento, além de outras ações diretas, contribuem para a sustentabilidade ambiental e a preservação dos ecossistemas.

A inclusão do mercado de crédito de carbono nos planos do governo estadual do Amazonas reflete uma abordagem estratégica para enfrentar desafios ambientais e contribuir para metas globais de redução das emissões de gases de efeito estufa.

“O Amazonas possui, hoje, mais de 800 milhões de toneladas de carbono disponíveis para comercialização e um arcabouço legal que nos permite avançar no mercado de crédito de carbono com potencial para arrecadarmos mais de R$ 2,4 bilhões para o Fundo Amazonas”, frisou o governador.

A abordagem de utilizar o mercado de crédito de carbono como uma fonte de financiamento para ações ambientais é uma prática cada vez mais comum, pois pode incentivar práticas sustentáveis e proporcionar benefícios econômicos às comunidades locais. No entanto, a implementação bem-sucedida dependerá da eficácia das medidas adotadas e do monitoramento contínuo para garantir a conformidade com as metas estabelecidas.

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