Mesmo diante dos problemas pela alta dos preços e as frequentes chuvas, os trabalhos nas plantações continuam.
Crise sanitária, alta dos preços das hortaliças e as constantes chuvas, tem sido um dos grandes desafios para os moradores das comunidades agrícolas da Zona Urbana da Cidade, antes da pandemia havia uma grande procura por produtos orgânicos, proprietários de mercadinhos e feirantes são os maiores compradores com o intuito de revenda e ao mesmo tempo aquecendo a economia local, mas ultimamente os preços dispararam. Segundo seu “ Lopes “ como é chamado, afirma que devido a isso teve uma queda pela compra o que acabou pela diminuição da mão de obra local reduzindo a produção.
O produtor está vendendo á 3 reais o cheiro verde acima com uma margem de lucro a baixo do normal.
O inverno Amazônico também é um dos fatores que dificulta o plantio,algumas hortaliças como o manjeiricão e alface são adaptados ao clima seco com excesão da cebolinha.
A plasticultura é um dos métodos utilizado para proteção contra intempéries e o clima diversificada da região.
Cheiro verde, cebolinha, alface , manjeiricão e arruda são alguns dos produtos cultivados pelas famílias locais fazendo com que essas pessoas dependam delas mesmas para a qualidade de vida e da sustentabilidade da comunidade.
O Amazonas tem cerca de 2, 1 milhões de habitantes e mais da metade dos alimentos que chegam a mesa das famílias vêm de pequenos produtores.
Ainda há muito o que se fazer para a melhoria dessas populações, como na infraestrutura e mobilidade urbana, muitos moradores relataram problemas para deslocar os carregamentos dos produtos até as feiras e mercados, em 2019 a comunidade recebeu serviços com recuperação de ruas, drenagem e 352 pontos de led, ainda não é o suficiente, pois muitas ruas ainda precisam de pavimentação, ano passado o atual Prefeito David Almeida e seu vice Marcos Rotta fizeram uma visita no bairro Valparaíso e prometeram melhorias e também a criação de uma secretaria em parceria com à associação de moradores visando a melhor mobilidade e escoamento dos produtos. E no deslocamento tanto dos que irão vender quanto dos que vêm até o bairro para comprar, as famílias continuam otimistas e trabalhando normalmente.
Texto e Fotos : Walison Ribeiro Teixeira
