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A rica fauna do Rio Grande do Sul: perdiz

Rhynchotus rufescens, o perdigão ou perdiz, é a maior espécie campestre da família Tinamidae. Sendo encontrada em todo o Brasil, principalmente nos pampas gaúchos, e em outros países como Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.

A ave pode medir de 38 e 42 centímetros de comprimento e pesar até 1040 gramas. Sendo um animal que vive na terra, solitário e conhecido por não voar alto, apresentando um voo curto, pesado e barulhento. É o macho de perdigão o responsável por fazer o ninho, chocar os ovos e cuidar dos filhotes após o nascimento, enquanto a fêmea já sai a procura de um novo parceiro logo após a postura, que ocorre entre setembro e março.

Este tipo de atitude dela é o que tem garantido um aumento na população da espécie, pois a fêmea não sendo encarregada da incubação e do cuidado da prole permite a redução do tempo entre duas posturas.

Estes animais vivem em campos, sendo mestres na arte da camuflagem, por suas penas semelhantes a cor dos capins sujos, sua alimentação baseia-se em cupins, gafanhotos e outros insetos, sementes, raízes e tubérculos, alimentos esses que a perdiz busca ciscando e cavando o solo.

No Brasil, a perdiz foi alvo de caçadores, sendo encontrada para comercialização de forma ilegal por sua carne. Já nos anos 90 foram surgindo locais especializados na criação de perdizes para o consumo.

A caça deve ser realizada apenas nas zonas especificas, onde existem limitações quanto ao número de exemplares que podem ser caçados, para evitar uma escassez desta ave, que é muito apreciada pelos caçadores para a prática da caça desportiva.

 Por isso, o IBAMA estimula algumas medidas que devem ser tomadas nesta questão, principalmente na reprodução, que é fundamental para o aumento da espécie, então é necessário um cuidado para que os ninhos não sejam destruídos pelo Homem em atividades diárias comuns ao campo.

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