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A planta mandrágora, além de ser mágica é chamada de anestésico fitoterápico

Planta nativa da região do Mediterrâneo, seus frutos são amarelos, carnosos, aromáticos e tóxicos, eram chamados de “as maçãs do diabo” pelos árabes, devido aos seus efeitos afrodisíacos.

Considerada como uma planta mágica, hoje ela ainda é utilizada como um amuleto de sorte, proteção e prosperidade.

A planta mandrágora é muito conhecida na ficção e no meio místico. Quem viu ou leu “Harry Potter”, deve lembrar que no filme “Harry Potter e a câmara secreta”, os alunos de Hogwarts  aprendem como colher com segurança a mandrágora, sendo uma planta bem perigosa na trama.

Existem muitas histórias que se associam a planta desde a antiguidade, por ela ter raízes que se assemelham a um feto humano, e uma lenda medieval dizia que essa raiz representaria um pequeno homem dormindo sob a terra e que, quando retirado de seu descanso, daria um grito capaz de deixar as pessoas surdas ou levá-las a morte. Daí o famoso apelido dado à mandrágora de “a planta que grita”.

Possui muitos poderes medicinais, usada como alucinógeno, analgésico, narcótico, sedativo, purgante e afrodisíaco.

A raiz é a parte principal usada na fitoterapia, as suas propriedades medicinais são antibiliosos, catárticos, eméticos, diaforéticos, colagogos, alterativos, resolutivos, vermífugos, muitos incluem o tratamento da icterícia, bilioso  e da febre. Podendo ser usado no tratamento de infertilidade.

Um dos melhores tratamentos à base de plantas para doenças do fígado, condições intestinais, inflamação de varizes e úlceras. A mandrágora é chamada de anestésico Fitoterápico.

Em pequenas doses ajuda no tratamento da tosse, bronquite, cólicas, hidropisia, biliosidade, dispepsia, fígado, intestinos e doenças de pele.

Segundo lendas medievais, as raízes deveriam ser colhidas em noite de lua cheia, puxadas da terra com uma corda presa a um cão preto, e se outro animal ou pessoa fizesse essa tarefa, a raiz “gritaria” tão alto que o mataria.

Na ficção essa planta também é citada na peça teatral “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, conta-se que ela é o ingrediente principal da poção que a jovem ingere para simular sua morte.

 

Escritora

Márcia Ximenes Nunes

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