Durante a 46ª Expoagro, estudantes do curso Técnico em Floresta, vindos de diversos municípios do interior, como Silves, Iranduba e Itacoatiara, participaram de um workshop focado no desenvolvimento sustentável e nas inovações tecnológicas na agricultura. O objetivo é capacitá-los e auxiliar os pequenos produtores a acessarem programas de incentivo.
A capacitação, que acontece no Parque de Exposições Dr. Eurípedes Ferreira Lins, km 2 da BR 174, foi direcionada para a agricultores que atuam na agricultura familiar, proporcionando oportunidade de conhecer sobre processos que vão desde o fomento agrícola até a obtenção do registro de Inscrição no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar, a Carteira de Agricultor Familiar (CAF). Com esse documento, o produtor rural e os empreendedores familiares rurais têm acesso às políticas públicas direcionadas ao segmento.
A engenheira florestal, Emily Feitas, que acompanhou a visita, ressaltou a importância da experiência para os estudantes. “Os alunos visitaram o stand do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam), onde foram apresentados aos projetos de compostagem de resíduos orgânicos coletados em feiras. A ideia é que eles possam replicar para os demais da comunidade”, pontuou.
Durante os dias 24 e 29 de setembro em Manaus, com entrada gratuita, a feira agropecuária inicia às 9h e vai até às 23h30. Os visitantes podem participar de diversas atividades que vão além da feira de produtos regionais, mas também acesso ao crédito rural por agentes financeiros, atrações culturais locais, gastronomia, parque de diversões, rodeio, vaquejada, espaço infantil, exposição de animais, exposição e venda de equipamentos agrícolas, rodada de negócios.
Durante os seis dias, o local contará com aproximadamente 580 expositores e deverá receber mais de 280 mil pessoas.
Conforme informou o titular da Secretária de Produção Rural (Sepror), Daniel Borges, o objetivo do evento é promover geração de emprego e minimizar os impactos da estiagem no estado.
Para o secretário, “a agricultura familiar não deixou o Amazonas parar mesmo durante a pandemia, e com a estiagem e todas as dificuldades impostas pela seca extrema, “o alimento continua chegando às residências”.
Texto e foto: Sandrine Moraes
Edição: Conceição Melquíades
